Você se engana ao pensar que as atletas da elite brasileira são boas apenas na floresta. Mesmo quando não estão praticando o esporte, buscam seguir boas rotas. Como exemplo, mostraremos o trabalho desenvolvido por duas grandes orientistas: Tânia Carvalho e Mirian Pasturiza, ambas atletas da ADAAN. Além do treinamento para o esporte e das atribuições do trabalho na Marinha, as atletas ainda encontram tempo para se dedicarem a projetos sociais.
Jovens Guerreiras
Tânia Carvalho participa do grupo Jovens Guerreiras que tem base na Educação, Saúde e Cidadania. O projeto é desenvolvido pelas esposas de militares de São Gabriel da Cachoeira – AM e destina-se a ajudar comunidades indígenas do Alto Rio Negro.
Entre as ações da atleta estão: confecção colchões e roupas de cama para o hospital da cidade, arrecadação de brinquedos e produção de kits de higiene pessoal para serem entregues no natal.
“Minha preocupação é dar maior visibilidade e credibilidade a este projeto diante de instituições, empresas e pessoas que se mostrem disponíveis a somar forças conosco. Sinto-me muito feliz com cada nova doação que atenda aos diferentes projetos já em andamento aos cuidados das Jovens Guerreiras. Não é somente um ato íntimo de pleno amor, mas de responsabilidade social de uma atleta do Brasil”.
ONG Amigan
Miriam Pasturiza relata que sempre gostou de animais e por isso é contra a qualquer tipo de maus tratos a qualquer animal, podendo ser de qualquer espécie. Hoje, a atleta é sócia e atua como voluntária na ONG Amigan de Santa Rosa – RS, onde realiza doações para comprar ração, e organização de feiras para adoção.
A Organização utiliza as doações para tratamento dos animais resgatados doentes e machucados (em atropelamentos e maus tratos, ou desnutrição e abandonado). A orientista revela que a ONG passa por dificuldades financeiras e, por não ter sede, os animais resgatados necessitam ficar nas casas das sócias. No entanto, o principal problema reside no abandono de cadelas grávidas e filhotes pequenos.
“ Uma castração é muito cara e a ONG não tem condições de pagar para quem precisa. Somente para casos de abandono de cachorras adultas com extrema necessidade. Sendo assim eu decidi fazer castração e vacinação de cadelas de todo um bairro mais carente de perto da minha casa. Eu pretendo dar a vacina somente uma vez porque ela é cancerígena, na verdade só aplico a vacina porque não tenho condições de castrar todos de uma só vez.”
Além das atletas, nossa entidade nacional também promove ações sociais.
FAMO – Fundo de Apoio ao Menor Orientista
O Famo partiu de uma iniciativa da Confederação Brasileira de Orientação para valorizar os jovens atletas do país. O fundo funciona como uma poupança, onde recebem recursos os projetos aprovados pela CBO.
Desde a sua fundação, o FAMO financiou transporte e alimentação para diversas entidades, incluindo atletas iniciantes e competidores de elite. Dentre os resultados do fundo, destacamos o grande número de participantes medalhistas nos eventos.
Para mais informações sobre os projetos e para ajudar entre em contato conosco!
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